quinta-feira, 26 de abril de 2012

IV Domingo da Páscoa

"Dou a minha vida pelas minhas ovelhas" Jo 10, 11-18


Os afazeres do dia-a-dia e as preocupações vão ocupando a nossa vida... 
Mas hoje peço-te: Pára e olha para ti. Quantos sonhos deixaste para trás? Quantos amigos acabaste por deixar esquecidos no caminho? Vê como a vida é frágil e o tempo não pára levando consigo a saúde, o vigor e as oportunidades. 
O que pode mudar isto?

Deus conhece-te até ao teu sentimento mais íntimo. E mesmo assim Ele aposta em ti! Mas, que proposta é que Deus te coloca sobre a mesa?
Jesus era um radical; na sua vida e nos seus ensinamentos, Ele deu tudo e pede-te que dês tudo também.
A vida foi-te dada para aprenderes a dá-la. Sentes a verdadeira felicidade quando dás como quem semeia, quando ajudas alguém a descobrir as maravilhas da vida, quando dás, mesmo quando não apetece, como se fosse o último momento.

Ser cristão é viver querendo seguir Jesus e manifestar essa fé em todos os aspetos da vida. Isto é Vocação.

E tu, atreves-te a ouvir a proposta de Deus?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

III Domingo da Páscoa



Após tantas viagens pregando, Jesus morto e ressuscitando, não perde a coerência pelo seu estilo de vida e, mais uma vez se apresenta no meio dos seus amigos saudando-os: "A paz esteja convosco".

Jesus ressuscitou; mas como posso mostrar ao mundo que Jesus está vivo? 
E eu, acredito? 
Primeiro tenho de acreditar de verdade em Cristo Ressuscitado. Como os primeiros discípulos, tenho de percorrer o nem sempre claro caminho da fé, até chegar à certeza da ressurreição.

Hoje Jesus lembra-nos: "vós sois as testemunhas de todas estas coisas". Mais do que testemunha de palavras, Jesus pede-te para seres testemunha pelas acções, em gestos de acolhimento, de partilha, de serviço, de amor sem limites.
Ser testemunha de Cristo pressupõe valentia para falar quando outros se calam, agir quando tantos se demitem disso.

Tenhamos, então a coragem de crer e de dar testemunho onde quer que estejamos e onde quer que vivamos.

sábado, 14 de abril de 2012

2º Domingo da Páscoa

Jesus revela-se no meio dos seus amigos e saúda-os "A paz esteja convosco". 

Também a ti, Jesus se apresenta todos os dias; surge entre as coisas mais simples da vida, numa pessoa, numa música, num texto, num abraço, no olhar, num gesto de partilha ou num sentimento... Ele está sempre. É certo que nem sempre é fácil escutá-Lo, no barulho da vida quotidiana, mas Jesus também está nesse barulho, conhece as tuas dúvidas e mostra-te que é Ele mesmo que está diante de Ti. 
Como vou saber em que momentos encontrar Jesus?

Como em tudo na vida, não vamos ver nada, se não o quisermos ver, então vamos tornar-nos atentos, porque há Alguém que ressuscitou por nós!

Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã.

sábado, 7 de abril de 2012

We are the reason...

Sábado Santo

"Diante de Jesus morto, faço silêncio para entender o incompreensível. 
Faço silêncio para esperar em Deus. 
Calo-me para perceber que só Jesus é a Palavra necessária."

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Via Sacra - Décima quarta estação


Jesus é colocado no sepulcro


          
«Como para os judeus era o dia da Preparação da Páscoa e o túmulo estava perto, foi ali que puseram Jesus.» Jo 19, 42
«José de Arimatiea rolou uma grande pedra contra a porta do túmulo e retirou-se» Mt 27, 60

Devido à proximidade da festa, correram para preparar o corpo de Jesus e coloca-Lo no sepulcro que José e Nicodemo ofereceram. O sepulcro era novo, ninguém tinha sido lá enterrado.
Depois de colocar o corpo no sepúlcro, José fez rodar a pedra da porta, ficando a entrada totalmente fechada.
E, depois do ruído da pedra a fechar o aceso ao sepulcro, Maria, no silêncio da sua dor, sente no seu coração os primeiros frutos da Ressurreição.
Neste momento recordamos o trabalho humilde e sacrificado de tantas vidas entregue ao serviço de Deus e do próximo, de tantas vidas que esperam que a morte de Jesus frutifique.

Recordamos os bons samaritanos, que se disponibilizam para prestarem auxilio, em qualquer parte do mundo, face às consequências das forças da natureza: terramotos, furacões, tsunamis…

adaptado de: Via Crucis - JMJ 2011

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Via Sacra - Décima terceira estação


Jesus nos braços da sua mãe

          
«Uma espada trespassará a tua alma» Lc 2, 34

Embora sejamos cúmplices na morte de Jesus, neste momentos tão dolorosos, a Virgem necessita do nosso amor e do nosso apoio. A nossa consciência de pecadores arrependidos servirá de consolo.

Com atitude de filhos, situemo-nos ao seu lado, e aprendamos a receber Jesus com a ternura e o amor com que Maria recebe nos seus braços o corpo destroçado e sem vida do seu Filho.

E, enquanto o corpo de Jesus é preparado segundo os costumes para ser sepultado entre os judeus, Maria, que tudo guardou no seu coração sem entender repete comovida o profeta:
«Povo meu, que te fiz eu?, em que te contristei? Responde-me!» (Mq 6, 3).

Ao contemplar a dor de Maria, lembramos a dor e a saudade de tantos pais que perderam os seus filhos pela fome, enquanto as sociedades, engolidas pelo consumismo e pela perversão materialista, se afundam no vazio das suas vida.

adaptado de: Via Crucis - JMJ 2011

terça-feira, 3 de abril de 2012

Via Sacra - Décima Segunda Estação

A descida da cruz


          
«Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos mandou-lho entregar.» Mt 27, 58
«Então José pegou no corpo, envolveu-o num lençol limpo» Mt 27, 59

Cristo está morto e é necessário desce-lo da cruz. Olhamos para a Virgem e partilhamos a sua dor. O que passará pela sua mente! «Quem o descerá da cruz? Onde o colocarão?» E repetirá de novo como em Nazaré: «Faça-se!» Mas agora está mais unida à entrega incondicional do seu Filho: «Tudo está consumado». Então aparece José de Arimateia e Nicodemos, que, antes pertenciam ao Sinédrio, não tinham tomado parte na morte de Jesus. São eles que pedem a Pilatos o corpo do Mestre para o colocar num sepulcro novo, de sua propriedade, que ficava perto do Calvário.

Cristo fracassou, fazendo seus todos os fracassos da Humanidade. O Filho do Homem foi eliminado e partilha a sorte dos que, por diferentes razões, tenham sido considerados a escoria da Humanidade, porque não sabem, não podem, não valem. 
adaptado de: Via Crucis - JMJ 2011