quinta-feira, 29 de março de 2012

Via Sacra - Décima Primeira Estação

Jesus morre na cruz

          
«Jesus deu um grande brado e disse: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.» Mal acabou de pronunciar estas palavras, morreu.» Lc 23, 46
«Mas quando chegaram a Jesus, vendo que ele já tinha morrido não lhe quebraram as pernas.» Jo 19, 33

Era sábado, o dia de preparação para a festa da Páscoa. Pilatos autorizou que lhes quebrassem as pernas para acelerar a morte e não ficarem pregados durante a festa. Jesus já tinha morrido, e um soldado, para se assegurar da sua morte, trespassou-Lhe o coração com uma lança. Assim se cumpriram as Escrituras: Não se quebrará nem um osso”.
O sol escureceu e o véu do Templo rasgou-se ao meio. A terra tremeu… É um momento sagrado de contemplação. É um momento de adoração, de nos colocarmos em frente ao corpo de nosso Redentor: morto e crucificado…, pagando o preço dos nossos pecados

Senhor, eu pequei, tem misericórdia de mim que sou pecador!
Jesus morre por mim. Jesus alcança a misericórdia do Pai.
Será que, diante do drama de tantas pessoas crucificadas por diferentes deficiências, luto por ampliar e proclamar a dignidade da pessoa e o Evangelho da vida?
adaptado de: Via Crucis - JMJ 2011

terça-feira, 27 de março de 2012

Via Sacra - Décima Estação

Jesus é pregado na cruz


          
«Chegaram ao lugar chamado Caveira e ali o pregaram numa cruz, bem como aos dois criminosos: um à sua direita e o outro à sua esquerda.» Lc 23, 33

Tinham conduzido Jesus até ao Gólgota. Não ia só, acompanhavam-no dois ladrões que também seriam crucificados. «E crucificaram com ele outros dois homens, um à esquerda e outro à direita de Jesus.» (Jo 19, 18). Que imagem tão simbólica! O grande pecado do mundo é a mentira, e Jesus é condenado por dizer a Verdade: ser Filho de Deus. A verdade é o argumento para justificar a crucificação. É impossível descrever o que sofre fisicamente o corpo de Cristo pregado na cruz, o que sofre moralmente ao ser crucificado nú entre dois ladrões e emocionalmente, ao ser abandonado pelos seus.

Jesus na cruz acolhe o sofrimento de todos os que vivem “pregados” a situações dolorosas, como tantos pais e mães de família, e tantos jovens, que, por falta de trabalho, vivem na precariedade, na pobreza e na insegurança, sem os recursos necessários para dar às suas famílias uma vida digna.
adaptado de: Via Crucis - JMJ 2011

domingo, 25 de março de 2012

Quinto Domingo da Quaresma

"Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto" Jo 12, 20-33

Queremos ver Jesus! Assim começa o Evangelho de hoje, e o pedido passa de boca em boca até chegar a Jesus. É estranha a sua resposta: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto. Mas realmente, o que significa para nós esta resposta de Jesus? Não é fácil compreendermos, pois não sabemos esperar que chegue a estação dos frutos e queremos produzi-los fora do tempo. O grão converte-se num fruto valioso quando aceita ser misturado com a terra… Também nós somos este pequeno grão que contém em si a vida mas, aceitado a nossa terra, a nossa família, as nossas dificuldades?

sexta-feira, 23 de março de 2012

"aTunar por um Bem Maior" - Solidariedade "1º Encontro de Tunas pelas Missões Claretianas"


Depois do "Conversas com Vida", com o Pe. Zé Alves, não se esqueçam de apontar na vossa agenda, que 5ª feira, 29 de Março, teremos pelo Colégio Pio XII, Lisboa, um Festival de Tunas Solidárias.
Por isso se gosta de um bom espectáculo de Tunas apareça! Vai ver que não se arrependerá e ainda está a contribuir para as Missões Claretianas em S. Tomé e Príncipe e Angola.

Pe. Zé Alves, ao serviço de África




Meus amigos é já amanhã, dia 24 de março, sábado, que pelas 21,00h no espaço da Procuradoria das Missões Claretianas no Seminário dos Carvalhos, teremos a presença do Pe. Zé Alves. Não faltem!!!.
No final como habitual, um "chazinho" e "bolinhos".
Um abraço fraterno e até amanhã.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Via Sacra - Nona Estação

Jesus é despojado das suas roupas

          
«Depois, crucificaram-no e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte.» Mc 15, 24

Enquanto preparavam os pregos e cordas para a crucificação, Jesus permanece de pé. Um soldado cruel aproxima-se e retira-Lhe a túnica. As feridas começam a sangrar de novo causando-Lhe uma terrível dor. Depois repartem as suas vestes. Jesus fica nú diante do povo. É despojado de tudo e é alvo de troça. Não há maior humilhação, nem maior desprezo.
As vestes não só cobrem o corpo, mas também o interior da pessoa, a sua intimidade, a sua dignidade. Ao passar por este constrangimento Jesus queria carregar com todos os pecados cometidos contra a integridade e a pureza, e morreu “para tirar os pecados de todos “(Hb 9, 28).

Jesus padece com os sofrimentos das vítimas de genocídios humanos, em que o homem é impiedoso com violências brutais, violações e abusos sexuais, nos crimes contra crianças e adultos. Quantas pessoas são despojadas da sua dignidade, da sua inocência, da sua confiança no homem!
adaptado de: Via Crucis - JMJ 2011

segunda-feira, 19 de março de 2012

Via Sacra - Oitava Estação

Verónica enxuga o rosto de Jesus


          
«Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos» Lc 23, 27-28


Seguia-o uma multidão e um grupo de mulheres que batiam no peito e lamentando-se choravam. Jesus voltou-se e disse-lhes: «Não choreis por mim, chorai por vós e pelos vossos filhos». Chorar, não com lágrimas de tristeza que endurece o coração. Chorar com lágrimas suaves de súplica, pedindo ao céu misericórdia e perdão. Uma das mulheres, comovida ao ver o rosto do Senhor cheio de sangue, terra e saliva, passa valentemente os soldados e chega até Ele. Retira um lenço e limpa-Lhe a cara suavemente. Um soldado empurra-a com violência, mas, ao olhar o lenço, viu que tinha o rosto ensanguentado e de sofrimento de Cristo.

Jesus compadece-se das mulheres de Jerusalém, e o lenço de Verónica onde deixa marcado o seu rosto, relembra tantos homens que têm sido desfigurados por regimes ateus que destroem as pessoas e as privam da sua dignidade.
adaptado de: Via Crucis - JMJ 2011

domingo, 18 de março de 2012

Quarto Domingo da Quaresma

"Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho..." Jo 3, 14-21

Pode-se medir o amor? Até onde pode ir o amor? Nisto de amar, confiar, somos muito "poupadinhos". As desilusões, as tradições, fizeram-nos ser sensatos; ensinaram-noa a não nos entregarmos, a não confiar. Por isso, quando ouvimos falar de um amor imenso suspeitamos de mentira e de ingenuidade.
Jesus sabe que a nossa desconfiança é fundada. A única forma de nos convencer está em passar das palavras aos actos; de um amor dito a um amor incondicional que se faz gestos palpáveis de entrega e serviço. Até à morte.



Ajuda-me, Senhor a confiar em Ti,
a abrir o coração ao teu olhar de bondade.
Tu que me amaste desde sempre,
que me amas hoje sem medida,vence o meu medo.
Apaixona-me pela Tua luz e pela Tua verdade.

in "Rezar na Quaresma - Ano B" Edições Salesianas

quinta-feira, 15 de março de 2012

Via Sacra - Sétima Estação

O Cireneo ajuda a levar a cruz

          
«Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo» Lc 23, 26

«Obrigaram-no a levar a cruz de Jesus» Mt 27, 32

Simão era um agricultor que vinha de trabalhar no campo. Obrigaram-no a levar a cruz do Senhor, não por compaixão, mas por medo que ele morresse no caminho. Simão está relutante, mas a imposição dos soldados é brutal. Teve de aceitar à força. O contacto com Jesus, vai mudando o seu coração e acaba por partilhar o estatuto daquele injustiçado desconhecido que, em silencio, leva um peso superior às suas fracas forças. Como é importante para os cristãos descobrir o que acontece ao nosso redor, e tomar consciência das pessoas que precisam de nós!


Jesus sentiu-se aliviado com a ajuda do Cireneu. Milhares de homens marginados da sociedade, de toda as raça, condições e credos, encontram cireneus que, numa entrega generosa, caminham com eles abraçando a mesma cruz.
adaptado de: Via Crucis - JMJ 2011