sábado, 27 de abril de 2013

25 de Abril e a Troika… a 25 de Abril



Estou a escrever de Angola ( Lubango ) no dia 25 de Abril, diante duma Televisão Portuguesa e a Manifestação da Avenida da Liberdade. E é engraçado porque estava a corrigir trabalhos de Português ( disciplina que, aqui, lecciono há 16 anos, e que, a pedido da TPA, me levou a ter uma rubrica na mesma, chamada “à Mesa da Palavra”, sobre disparates em português, muitos dos quais ouço na RTP.
A manifestação orquestrada pela esquerda, na Av. da Liberdade - e já começada na Assembleia da República, de manhã – contra as dificuldades que o país atravessa (NA CASA ONDE NÂO HÁ PÃO; TODOS RALHAM E NINGUÉM TEM RAZÃO) NADA tem a ver com o 25 de Abril. Recordo esse dia. Estive em Lisboa durante os acontecimentos de rua. Passei todo o dia e toda a noite a gravar o que era difundido (conservo tudo). Concordei com tudo, porque tanto eu como a minha família, como todo o País, estávamos saturados-.
Do 25 de Abril, resultou a DEMOCRACIA para PORTUGAL e a INDEPENDÊNCIA para as, então, colónias. Hoje, no 25 de Abril de 2013, luta-se contra um nó na garganta que nada tem a ver com o 25 de Abril. O 25 de Abril cumpriu a sua missão e bem. Hoje, lutamos contra uma situação muito diferente
Hoje, como os gregos, os irlandeses, os cipriotas, etc., lutamos contra uma situação sócio-económica-política. Só os partidos da esquerda continuam com o mesmo refrão, embora o refrão venha do PS de Sócrates.
A culpa da situação actual começa nos Estados Unidos – que nunca concordaram com o Euro a procurar destronar o Dólar e com a paupérrima política económica europeia que nunca conseguiu dar as necessárias seguranças económicas aos seus membros.  A Inglaterra jogou sempre no "Não te irrites" A Revolução de Abril de 1974 – COM QUE EU  CONCORDEI TOTALMENTE – deu a DEMOCRACIA A PORTUGAL E A Independência ÀS COLÓNIAS.
Seria bom se as politicas nacionais não confundissem “alhos com bogalhos” porque o POVO não tem preparação política para aguentar tanta confusão. E o PS, para lavar as mãos e fazer esquecer a guerra de Sócrates com Seguro, é um elemento que deveria aprender mais na culpa que lhe toca em todo o sistema económico vigente.
Para quando o BEM NACIONAL e não os TACHOS PARTIDÁRIOS???

Pe. Álvaro Teixeira, cmf

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